A obra "Deus é sempre novo" inclui páginas com pequenos excertos de homilias, discursos e demais situações que marcaram o pontificado de Bento XVI, um Papa que "estava sempre a falar de Deus", "nesta cultura que não liga a Deus".
Desde a primeira grande denuncia nos Estados Unidos, os Papas João Paulo II, Bento XVI e Francisco pediram perdão às vítimas e implementaram medidas cada vez mais duras e rigorosas. Portugal vai conhecer na próxima segunda-feira o relatório da comissão independente sobre os abusos na Igreja.
Há 20 anos, o problema dos abusos sexuais no seio da Igreja começou a assumir dimensão pública quando um jornal americano denunciou um conjunto de crimes praticados por membros do clero e o seu encobrimento feito por alguns bispos. Desde então, o apuramento da verdade revelou uma terrível realidade que, nos últimos pontificados, mereceu medidas cada vez mais duras e rigorosas.
Aos jornalistas, na viagem de regresso de Juba, no Sudão do Sul, o Papa Francisco voltou a falar sobre a forma como a Igreja Católica vê os homossexuais. Revelou também que ainda não foi a Kiev, porque, “de momento”, “é impossível ir a Moscovo”.
Embora Ratzinger tenha ordenado a destruição de suas notas pessoais, depois de morrer, autorizou a publicação dos seus textos teológicos produzidos após a renúncia, em 2013.
Os restos mortais de Bento XVI, que repousam num caixão triplo, juntamente com alguns objetos pessoais, foram transferidos na quinta-feira para as grutas do Vaticano após o seu funeral.
No seu testamento espiritual e na declaratio de resignação ao ministério petrino, Bento XVI pede perdão aos seus irmãos do fundo do coração: «A todos aqueles a quem fiz mal de algum modo, peço perdão do coração».
Arquidiocese de Évora uniu-se esta quinta-feira à Igreja universal e celebrou eucaristia por Bento XVI, o Papa que foi “uma companhia tão silenciosa quanto presente”, destacou D. Francisco Senra Coelho.