Entre 4 e 12 de fevereiro, foram abatidos quatro objetos voadores não identificados dentro do espaço aéreo partilhado pelos EUA e Canadá. Apenas a proveniência de um deles foi confirmada: era um balão-espião chinês. Em regra, relatos de avistamentos de óvnis aumentam em períodos de guerra, nota o investigador Joaquim Fernandes. Nos últimos anos, a ovniologia deixou de ser um tema tabu, transformou-se em matéria de investigação científica. Em 2021, o Centro de Investigação de Fenómenos Aeroespaciais registou 19 ocorrências em Portugal, todas com explicação. À Renascença, Estado-Maior da Força Aérea diz que “detalhes sobre as ocorrências não são passíveis de divulgação pública”.
Espionagem usando balões parece ser uma prática da China. Os EUA mostraram impreparação face a este desafio. O clima das relações entre os EUA e a China piorou. Quando irá Blinken concretizar a visita à China que adiou?
Balões de vigilância chineses foram detetados nos Estados Unidos e na América Latina na última semana, mas já se avistaram estes engenhos em cinco continentes.
Engenho que sobrevoava os céus norte-americanos foi destruído no passado sábado pela força aérea dos EUA. Washington fala numa "violação inaceitável da soberania", enquanto Pequim confessa uma "forte insatisfação" e diz ter o direito a "retaliar".
O balão foi avistado pela primeira vez na passada terça-feira sobre o estado de Montana e atravessou o país rumo à costa leste até chegar ao Atlântico, no sábado, onde foi finalmente abatido.