Na povoação sobranceira ao Douro, assiste-se ao regresso da urna de Eça de Queiroz a Lisboa, para receber honras de Panteão Nacional, com um misto de sentimentos. Entre a alegria de uns e a mágoa de outros, há quem acredite que a trasladação não leva a alma do escritor: "Era ali que ele estava, é ali que ele continua para mim."
A trasladação dos restos mortais de Eça de Queiroz prevista para quarta-feira, só foi possível após ficar resolvida uma contenda judicial com os familiares do escritor.
Autarquia de Baião estima 5 milhões de prejuízos na sequência do incêndio que atingiu o concelho a 15 de setembro.
Autarca e populares pedem rapidez no apoio à reconstrução.
A decisão surge depois de um grupo de herdeiros ter apresentado uma providência cautelar que suspende a trasladação dos restos mortais do autor de "Os Maias" para o Panteão Nacional.
Sob um calor próximo dos 40 graus, o clima de tensão prolongou-se por mais de uma hora, que ia subindo quando passavam ou eram avistados elementos ligados ao espetáculo taurino, como forcados e cavaleiros.
Dos quatro bombeiros feridos no combate aos incêndios em Baião, apenas um já teve alta do hospital de Penafiel. O bispo auxiliar de Lisboa, e capelão nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses, aproveitou a visita para apelar “a toda a colaboração com as autoridades da proteção civil e de emergência”.