Presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo lamenta o silêncio dos candidatos a respeito das reivindicações das forças de segurança: "ouvimos falar sobretudo na Saúde, na Educação. Em matéria de Segurança, não ouvimos praticamente nada".
Jorge Bacelar Gouveia valoriza o facto de o Governo tornar a criminalidade juvenil prioritária na prevenção, mas entende que “a utilidade social e jurídica da lei é muito reduzida”.
A atuação do SIS foi "ilegal" porque agiu enquanto órgão policial. Segundo o socialista Vitalino Canas, António Costa deveria assumir o erro para "tranquilizar a opinião pública".
Presidente do Observatório de Terrorismo pede um aumento da vigilância e prevenção e aponta que é preciso apurar se o ataque ao Centro Ismaelita, em Lisboa, foi um ato de terrorismo ou não.
Juízes devem "dar o exemplo de respeito da Constituição" e abandonar o cargo no final do mandato, sublinha Bacelar Gouveia. Embora não aponte o dedo ao juiz, o constitucionalista admite que a possibilidade de obtenção de pensão vitalícia possa motivar este tipo de situações. À Renascença, Caupers diz que permanecerá em funções "até chegar um substituto".
Bacelar Gouveia pede uma solução que aproxime a Ética do Direito e que não facilite casos de conflitos de interesse. À Renascença, o especialista rejeita ainda que Marcelo Rebelo de Sousa tenha de pedir uma apreciação da lei ao Tribunal Constitucional.
Documentos roubados foram postos à venda na "dark web". Agora, "é preciso saber que cautelas foram tomadas" pelas autoridades portuguesas para prevenir ataques cibernéticos como este, defende Bacelar Gouveia.
O constitucionalista Bacelar Gouveia lança hoje um livro com reflexões críticas sobre a segurança nacional. Defende mais diplomas para combater os crimes cibernéticos e afirma que Portugal está aqui na “idade da infância”. E quer nova legislação sobre contratos com a administração militar para afastar suspeitas de favorecimentos.