Espaços de diversão noturna podem reabrir a partir de 14 de janeiro, mas os clientes devem apresentar teste negativo. Associação apela ao bom senso das autoridades para não "matar" o setor.
A Associação dos Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos esteve hoje reunida. O promotor Álvaro Covões acusa as autoridades de saúde de não terem experiência na gestão de logística de multidões. Os promotores dizem que não podem deixar de trabalhar por falta de capacidade de testagem.
Sem teste negativo ninguém entra nos eventos culturais ou pode ir ao cinema. A norma da DGS prevê, também, os autotestes à entrada. Contudo, são vários os espetáculos que não estão a seguir essa orientação, alegam não ter capacidade para o fazer.
Pedro Simas considera que "não faz sentido estar a sujeitar a sociedade portuguesa a esta pressão, quando o aumento do número de infeções não se traduz num aumento do número de hospitalizações e de mortes”.
A escassez de autotestes preocupa as farmácias, tanto mais que se aproxima o Natal, festividade que reúne familiares e amigos de várias proveniências e idades.
Os distribuidores farmacêuticos afastam, para já, a rutura dos stocks dos autotestes, depois de um aumento considerável da procura, devido às novas medidas do Governo, que entraram em vigor na quarta-feira.