Em raras acusações públicas e pormenorizadas que apontam o dedo a Pequim, Estados Unidos, Reino Unido e Nova Zelândia denunciaram uma série de ataques informáticos nos últimos anos, num aparente esforço concertado para responsabilizar a China.
A China ainda não reagiu às alegações de espionagem. No entanto, é comum condenar este tipo de acusações, afirmando ser vítima de numerosos ciberataques por parte dos Estados Unidos.
Os incidentes de cibersegurança registados pela Equipa de Resposta a Incidentes de Segurança Informática Nacional (CERT.PT) diminuíram 38% no primeiro trimestre em termos homólogos, mas ficaram 28% acima do último trimestre de 2022.
O presidente Pedro Santana Lopes diz que serão necessários “alguns dias” para que o gabinete informático consiga repor a normalidade. Os serviços não foram encerrados, mas estão condicionados.l
“Viver um estilo de vida digital traz um mundo de conveniência, mas também oferece um ambiente de baixo risco e elevada recompensa aos defraudadores”, alerta especialista.
Segundo o Relatório Riscos e Conflitos 2021, em 2020, as principais vítimas dos agentes de ameaças, em Portugal, foram os cidadãos, pequenas e médias empresas, órgãos de soberania, Administração Pública e os setores da banca e da educação e ciência, tecnologia e ensino superior.