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PS admite mais medidas de apoio à classe média em 2023. PR "não é insensível à arrogância" de Costa, diz o PSD

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​PS admite mais medidas de apoio à classe média em 2023. PR "não é insensível à arrogância" de Costa, diz o PSD

23 dez, 2022 • Susana Madureira Martins


Eurico Brilhante Dias diz que depois dos 240 euros de ajuda às famílias mais carenciadas, o Governo "muito provavelmente" poderá de novo apoiar uma classe média que está fragilizada. No último São Bento à Sexta do ano, o líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento alinha com o Presidente da República sobre a riqueza de viver sem "poderes absolutos", atirando ao que diz ser a "arrogância" do primeiro-ministro

No dia em que foi libertado o apoio de 240 euros às famílias mais vulneráveis, o PS não afasta que em 2023 o Governo venha a adotar novas medidas, desta vez destinadas à classe média.

No programa São Bento à Sexta da Renascença, o líder parlamentar socialista diz que "muito provavelmente" irão ser tomadas medidas adicionais "também para a classe média" que considera ser "frágil".

Eurico Brilhante Dias diz que a classe média "precisa dos serviços públicos, precisa do SNS, precisa da escola pública e precisa que o Estado em momentos de maior aperto garanta que ela se mantém à tona e que os seus filhos progridam e tenham acesso a bens. E essas prestações em 2023 poderão vir a ser essenciais".

No debate na Renascença, o líder parlamentar do PSD definiu o crescimento económico e o combate ao empobrecimento como os desafios de 2023, com Joaquim Miranda Sarmento a salientar o discurso do Presidente da República nos cumprimentos de Natal em Belém.

Marcelo Rebelo de Sousa disse perante os deputados e o Presidente da Assembleia da República, que nem a maioria absoluta "apagou a vivência muito intensa e que é boa para a democracia", dando ainda o recado ao Governo e ao PS que “não há poderes absolutos e isso é uma das riquezas da democracia. Assim temos vivido”.

Para o líder parlamentar do PSD, Marcelo "não é naturalmente insensível nem alheio ao que é evidente: o primeiro-ministro está com uma certa húbris, com uma certa arrogância" e um "cansaço de poder que não augura nada de bom".

Miranda Sarmento faz mesmo o paralelo com "outros tempos de outra maioria absoluta do PS em que o poder absoluto se revelou de uma maneira que prejudicou bastante o país e as instituições", referindo-se ao consulado de José Sócrates como primeiro-ministro.

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