10 jan, 2025
A antiga “taça da carica” vem-se transformando, aos poucos, numa competição respeitável, a que todos os clubes, especialmente os mais importantes, estão agora a dar alguma importância.
Daí que a final de amanhã, a realizar no estádio de Leiria, assuma grande destaque, também e sobretudo, porque vão estar frente a frente os dois mais importantes clubes da capital.
Vencidos o Futebol Clube do Porto e o Sporting Clube de Braga, os dois velhos rivais vão assim reeditar antigas querelas que fazem parte do longo historial do futebol português, em que ambos conheceram tanto o sucesso como o fracasso.
Como sempre, não se justifica avançar previsões, porque tal o bom senso recomenda.
E também porque se contam por dezenas as vezes em que em circunstâncias como a de agora, o que de momento parece estar em pior condição vence o seu adversário, valendo igualmente a inversa.
Depois de duas derrotas consecutivas, que colocaram em perfeito estado de alerta a família benfiquista, a equipa comandada por Bruno Lage foi capaz de uma exibição de grande qualidade, também possível, em parte, porque o Sporting de Braga não teve capacidade para chegar à exibição conseguida poucos dias antes, frente ao mesmo adversário no estádio da Luz, em Lisboa.
O Sporting, por seu lado, atirou borda fora o Futebol Clube do Porto, num desafio em que os portistas manifestaram alguma falta de qualidade perdendo por somente um golo de diferença, sem que, no entanto, tenha chegado à exibição perfeita, longe disso.
Vencer a primeira competição oficial da temporada, pois a Supertaça ainda pertenceu à época passada, não deixará de constituir, para quem venha a terminar na frente, um forte acicate para o que vem a seguir, numa temporada ainda longe do fim, tanto a nível nacional como internacional.
Como sempre, o que se deseja é um bom jogo, a condizer com a qualidade dos seus intervenientes. E protagonizado por duas das melhores equipas nacionais.
E, já agora, com uma arbitragem também a condizer com a importância da festa.