12 nov, 2024
Tivemos, no passado fim de semana, a jornada mais retumbante de um campeonato que só agora acabou de cumprir o seu primeiro terço.
Na Pedreira e na Luz viveram-se momentos de inquestionável emoção, em dois jogos que a história deste campeonato vai recordar por largo tempo.
Não se pode dizer, no entanto, que algo tenha ficado decidido por estes dias, pois há ainda por cumprir um longo caminho, estando por saber por quanto tempo é que o quadro actual se vai manter.
Começando pelo Norte, ficou dito e escrito que o líder da classificação está de pedra e cal no comando, prometendo manter esse estado se, imprevistas perturbações, não vierem a acontecer.
Os leões provaram na capital minhota, mais uma vez, que formam a equipa mais qualificada deste campeonato, capaz de dar a volta a um resultado negativo como, até agora, ainda não haviam tido necessidade de demonstrar em campo.
Simplesmente brilhante o feito leonino em Braga, onde os lisboetas tiveram pela frente uma equipa bem estruturada, bem dirigida, e a prometer que vai prosseguir o sucesso que tem vindo a alcançar até agora.
Rúben Amorim mereceu a despedida e a festa que marcou este seu último contacto com a equipa que dirigiu durante mais de quatro anos e que, a partir de agora, fica entregue a João Pereira, um jovem técnico cujo bom futuro fica dependente do que acontecer a seguir.
No estádio da Luz, foi a debacle dos dragões perante um Benfica irresistível.
Esperava-se melhor da formação portista mas, em boa verdade, a sua resistência deu para muito pouco.
A mais contundente derrota das últimas décadas, que poderia ter sido ainda mais dilatada, ficou como um aviso às hostes portistas, de que é preciso fazer muito mais e melhor, para poder salvar as más perspectivas que ficaram, no domingo, em relação ao campeonato em curso.