26 set, 2024
Ao contrário do que todos pensávamos, o Futebol Clube do Porto regressou da Noruega sem dinheiro para prendas.
Uma vitória na Liga Europa permite amealhar 565 mil euros, com os quais o FCPorto certamente contava para ajudar a continuar o combate no sentido de regularizar as suas finanças, tão depauperadas pela anterior gestão do clube.
Deixando por agora esse assunto em suspenso, é também recomendável olhar para o jogo de ontem frente ao Bodo/Glimt, para o qual os portistas partiram como favoritos, sem contudo terem conseguido confirmar essa asserção.
O treinador portista apresentou-se com algumas surpresas no desafio-estreia da actual edição da Liga Europa. Mas nem isso justifica que tal facto sirva de desculpa para a exibição pouco conseguida dos dragões e para o resultado negativo com que regressaram a casa.
A equipa do Bodo que ontem se viu actuar em sua casa não era assim tão fraquinha como alguns sectores propalaram. Afinal, havia boas razões para ter em conta a sua posição na classificação do campeonato do seu país, em primeiro lugar, com sete pontos de vantagem sobre o segundo da tabela, o Brann, e com 53 golos marcados em 53 jornadas, contra apenas 23 sofridos.
O Bodo/Glimt revelou-se uma equipa muito compacta, com um extraordinário sentido de contra-ataque, fisicamente bem dotada, e servida por vários jogadores jovens que, mesmo actuando em inferioridade numérica durante a segunda parte, foram capazes de colocar sérios embaraços aos portistas, que estes raramente conseguiram contrariar.
Portistas que falharam em quase todos os sectores, tendo-se salvo Diogo Costa que evitou em alguns momentos que as coisas ficassem mais difíceis.
Seguir-se-ão o Manchester United e o Hoffenheim.
Dois jogos seguidos no Dragão a 3 e 24 de Outubro, ou seja, dois testes complicados aos quais o FCPorto terá forçosamente de dar melhor resposta.