11 set, 2023
O jogo com a Eslováquia foi, apenas, a evidência mais notória dessa verdade.
Já nos tempos de Fernando Santos, enquanto seleccionador nacional, sobretudo nos seus últimos jogos, essa foi uma questão em permanente debate, sempre na expectativa de que as coisas pudessem melhorar.
Mais recentemente, com a mudança de seleccionador, o panorama parecia susceptível de vir a ser alterado.
Roberto Martinez, treinador catalão, recrutado pela Federação, vindo de um período de seis anos no comando da selecção da Bélgica, acendia uma nova vela de esperança para os tempos futuros, tendo sobretudo tendo em conta a excelente matéria prima de que passaria a dispor.
Neste momento, no seu curto consulado, a selecção já soma cinco vitórias consecutivas mas, acentue-se, obtidas contra adversários de meia-tigela.
E, a mais recente, contra a Eslováquia, deixou-se mesmo uma imagem confrangedora: futebol sem qualidade, arrastado, sem brilho, processo de jogo diferente, e uma vitória escassa só possível por ter sido Bruno Fernandes o autor da “façanha” de obter o único golo do jogo disputado em Bratislava.
Hoje, frente ao Luxemburgo, no estádio do Algarve, e sem poder contar com Cristiano Ronaldo, veremos se tudo vai repetir-se, no pior sentido, ou se mudará para melhor.