29 mai, 2023
Estão de parabéns os responsáveis do Benfica, todos os seus jogadores, e em especial o seu treinador Roger Schmidt, um quase desconhecido que chegou, viu e venceu.
Suportado por uma época de grande regularidade, ainda que com alguns pequenos períodos de intermitência, o título acabado de conquistar assenta perfeitamente no grupo que na noite de sábado foi saudado e festejado em todo o país, e em muitos núcleos espalhados pelo mundo.
As dúvidas que se mantiveram até ao jogo derradeiro, mas que se esboroaram logo aos sete minutos do jogo com o Santa Clara, quando Gonçalo Ramos inaugurou o marcador, acabaram por se transformar em momentos de consagração e emotividade, também reforçados pelo facto de o emblema da águia não ter vencido qualquer troféu nos últimos quatro anos.
Ficou igualmente confirmada a universalidade de um clube centenário que acaba de reforçar o record que já mantinha de campeonatos ganhos.
Rui Costa, o nóvel Presidente do grémio encarnado, está na base deste novo tempo do Benfica, e do sucesso que a sua equipa de futebol acaba de conquistar. É indiscutível.
Assumindo o comando de uma máquina poderosa, Rui Costa foi capaz de utilizar a sua larga experiência como jogador e como dirigente, para conduzir a nau encarnada a um tempo novo, a que pode seguir-se um período de novas conquistas, não obstante ter de voltar a contar com a oposição forte e determinada dos seus maiores e mais próximos rivais.
Futebol Clube do Porto, Sporting Clube de Braga e Sporting Clube de Portugal ocuparam as posições seguintes na tabela classificativa. Mas, sobretudo os portistas, pela perseguição tenaz e permanente ao vencedor da prova maior valorizaram ainda mais o seu triunfo final.
Todos têm boas razões para se lançarem ao trabalho na próxima temporada, e continuar a protagonizar um campeonato competitivo, capaz de ganhar lá fora, finalmente, os galões que continua a não poder ostentar, por razões por todos conhecidas.
E que sejam igualmente enterrados os machados de guerra que alguns andaram meses e meses a esgrimir, mas que, no fim, e para todos os efeitos, se resumem a nada, como sabemos.