07 dez, 2022
Ninguém adivinhava uma exibição tão convincente e muito menos um resultado tão dilatado como aquele que os comandados de Fernando Santos alcançaram com a Suíça, uma seleção que antes do jogo foi sempre considerada como um adversário complicado, capaz de chegar ao termo do desafio em vantagem, e por via disso aceder aos quartos-de-final da mais importante competição do mundo.
Foi uma noite de gala marcada por uma atuação notável da seleção portuguesa, a mais capaz das últimas décadas que os anais da história vão registar para memória dos mais novos.
E no topo dos destaques a primazia aponta para Fernando Santos. Num momento particularmente difícil, e em que se colocavam muitas dúvidas, o nosso selecionador teve a coragem de fazer escolhas difíceis, sobretudo sentando no banco de suplentes aquele que é o jogador mais importante de sempre do futebol português.
E foi nessa decisão que assentou a parte mais importante do sucesso. Chamado à titularidade, Gonçalo Ramos não só produziu uma exibição de alta qualidade, como foi ainda capaz de marcar três golos, todos decisivos para o êxito da equipa, que assim transita para a fase seguinte do Campeonato.
Será ainda de acrescentar que todos os demais jogadores estiveram à altura, contribuindo para superioridade portuguesa que haveria de se refletir no resultado final, uma vitória esmagadora a que os helvéticos nunca tiveram capacidade para se opor.
Agora, no sábado, às 15 horas, teremos pela frente outro adversário que promete vida difícil aos que vierem a ser escolhidos por Fernando Santos. Marrocos, que ontem atirou a Espanha pela borda fora, mostrou que tem condições para se vir a tornar uma seleção ainda mais complicada do que a Suíça.
Por isso, convirá que nesse dia a seleção portuguesa seja capaz de repetir os grandes momentos que ontem todos pudemos viver.