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Ribeiro Cristovão
Opinião de Ribeiro Cristovão
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Hoje, com a Espanha, para fechar a porta

27 set, 2022 • Opinião de Ribeiro Cristovão


Portugal e Espanha vão hoje definir quem também irá tomar parte nessa festa, a realizar na segunda quinzena de junho do próximo ano.

Chega hoje ao fim a fase de grupos da Liga das Nações, faltando apenas apurar o parceiro de Croácia, Países Baixos e Itália para completar o quadro dos participantes na Final Four.

A fase que agora terminou ficou também marcada por presenças dececionantes, com destaque para algumas seleções que já lograram conquistar títulos de grande dimensão internacional, tais como campeonatos do Mundo e da Europa.

Entre as 55 seleções que iniciaram um percurso de vários meses, deceções maiores foram, sem dúvida, as representações da França, Alemanha e Inglaterra, mercê de exibições sem qualidade e de resultados estranhamente negativos.

Tal situação, mais do que a falta de brilho na Liga das Nações, passou a preocupar os seus adeptos de modo muito especial porque o Mundial começa daqui a pouco mais de dois meses, deixando muitas e preocupantes dúvidas sobre como poderá ser o comportamento daquelas seleções na maior competição mundial.

Logo à noite, em Braga, Portugal e a Espanha vão resolver a decisão que falta.

Depois da jornada de sábado, a nossa seleção assumiu o primeiro lugar do grupo, bastando-lhe agora um empate para garantir a passagem à última fase.

Mesmo dispondo dessas condições favoráveis a seleção portuguesa tem de fazer pela vida, e entrar no jogo fixada somente na possibilidade de ganhar aos espanhóis.

Fernando Santos já reafirmou essa disponibilidade, enquanto do outro lado, Luiz Henrique tudo vai fazer para reocupar o primeiro lugar, promovendo, inclusive, diversas alterações no onze inicial, uma das quais a fixação de Morata no eixo do ataque, preenchendo uma posição não ocupada frente à Suíça no sábado passado.

A Espanha não vence em Portugal há cerca de 14 anos. Na melhor das hipóteses apenas alguns empates. Esperemos, por isso, que a mala-pata espanhola se mantenha, para assim tornar possível a presença da equipa das quinas em mais uma fase final da mais jovem competição europeia a nível de seleções.

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