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Ribeiro Cristovão
Opinião de Ribeiro Cristovão
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Os dinheiros do futebol

12 jul, 2022 • Opinião de Ribeiro Cristovão


As vendas dos três grandes registadas até agora ascendem a cerca de 250 milhões de euros, enquanto as compras se ficam por números muito inferiores, pouco mais de 120 milhões, caso para os tesoureiros respirarem de alívio.

O país desportivo está recheado de notícias sobre os incomuns movimentos gerados pelas transferências de jogadores, e os dinheiros que têm gerado.

Para já uma nota de destaque para o facto de os clubes portugueses estarem a tratar em devido tempo das precauções a tomar, para atacar com sucesso a temporada que se segue.

Continua a não se perceber muito bem que o mercado de transferências apenas encerre no dia 31 de Agosto, portanto daqui a um mês e meio, uma medida que as entidades mundiais, Fifa e Uefa, teimam em não revogar, mesmo sabendo dos inconvenientes que à mesma estão ligados.

Começando a época em finais de julho, não faz qualquer sentido que jogadores inscritos e já em atividade possam, de repente e no excessivo período de um mês, mudar de camisola, o que não deixa de representar uma frustração para os adeptos que veem voar atletas seus de forma imprevista, mas irremediável para outras paragens.

Porto, Benfica e Sporting estão a tratar a tempo de resolver as suas necessidades, contratando jogadores nalguns casos de primeira água, e envolvendo verbas pouco comuns nos negócios portugueses. Por outro lado, as saídas também têm sido relevantes o que faz equilibrar a balança, sobretudo daqueles que passam por maiores necessidades.

As vendas dos três grandes registadas até agora ascendem a cerca de 250 milhões de euros, enquanto as compras se ficam por números muito inferiores, pouco mais de 120 milhões,

caso para os tesoureiros respirarem de alívio perante as suas finanças habitualmente tão depauperadas.

Quanto às entradas, há três destaques especiais: David Carmo, central transferido do Porto para o Braga por 22,5 milhões, Trincão do Barcelona para o Sporting por 10 milhões por 50 por cento do passe, e Enzo Fernandes do River Plate para o Benfica por 10 milhões mais 8 por objetivos a alcançar.

Em relação às saídas, também nomes, avultando o Darwin, que deixou o Benfica, Palhinha que saiu do Sporting, Vitinha e Fábio Vieira que deixaram de vestir a camisola dos dragões.

Resumindo, e como dissemos antes, um tempo freneticamente movimentado pelos três principais clubes portugueses que se preparam atempadamente e que, também por isso, prometem um ano de muita competição e, oxalá também, de muita qualidade.

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