13 dez, 2021
Mesmo com dificuldades à vista, o trio que comanda a classificação do nosso Campeonato principal não vacilou em nenhum dos casos, pelo que se mantiveram as diferenças pontuais antes registadas.
Os leões começaram por se desembaraçar com alguma facilidade dos boavisteiros, ontem Benfica e Futebol Clube do Porto também não passaram por grandes problemas frente ao Famalicão e ao Sporting de Braga, respetivamente.
O jogo dos leões, no seu estádio, não foi particularmente brilhante, sobretudo na primeira parte durante a qual não foi capaz de criar oportunidades de golo. No segundo tempo, as coisas alteraram-se, e com dois golos cedo, a equipa de Rúben Amorim até ficou a dever a si própria a possibilidade de chegar a uma diferença mais dilatada.
Na cidade de Famalicão, onde a equipa local continua sem vencer no seu estádio, o Benfica não passou por grandes dificuldades, mesmo tendo em conta que atingiu o intervalo a vencer apenas pela diferença mínima. Só que no reatamento, e no curto espaço de dez minutos, a vantagem subiu para três golos, e aí tudo ficou consumado.
Ainda que sem produzir uma exibição muito consolidada, a equipa de Jorge Jesus acabou por justificar a vantagem, regressando do norte com os necessários pontos, que lhe permitem não alargar mais a distância que já se regista em relação aos seus mais diretos competidores.
Estão a caminho desafios bem mais difíceis, dos quais ressalta o embate no Dragão, esse sim, o mais sério teste que a equipa e o seu treinador vão enfrentar nos dias mais chegados.
E foi nesse estádio do Dragão que ontem se concentraram as maiores atenções. Os portistas recebiam aí o Sporting de Braga, este a necessitar de recuperar em parte a fragilidade de que vem dando mostras, e se reflete na diferença de treze pontos que se regista na tabela, quando apenas está ultrapassado o primeiro terço do calendário nacional.
E há também as equipas que começam a ficar perigosamente para trás.
Com apenas oito e nove pontos conquistados, Belenenses Sad e Moreirense mudaram recentemente de treinadores, e a imagem que transmitem é cada vez mais preocupante.
A propósito, registemos que dos dezoito clubes da Primeira Liga que já se socorreram dessa possibilidade, seis deles já não têm ao seu serviço os treinadores que iniciaram a temporada,
ou seja, um terço sucumbiu aos maus resultados. O costume….