11 out, 2021
Consumado o ato eleitoral mais concorrido de sempre em clubes portugueses, a normalidade diretiva volta ao Sport Lisboa e Benfica para assim enfrentar os muitos e grandes desafios que se colocam à coletividade mais representativa do universo desportivo português.
O ato eleitoral foi marcante.
Mais de quarenta mil associados corresponderam ao apelo que lhe havia sido feito no sentido de tornar o dia das eleições num marco histórico do clube da Luz.
Estando inscritos, e no pleno uso dos seus direitos, mais de 115.000 associados, o número de votantes significa que 36%, e colocaram o Benfica num patamar eleitoral que não será fácil de igualar, tanto entre nós como no estrangeiro.
Rui Costa, que sempre foi apontado por todas as previsões como o próximo Presidente dos encarnados, teve uma vitória esmagadora, que traduz o apoio inequívoco da sua massa associativa, enquanto Francisco Benitez, com uma votação residual, apenas cumpriu o destino que lhe estava apontado, mas sem sair humilhado do pleito.
Ao novo Presidente do Benfica colocam-se agora diversos problemas, para os quais tem revelado capacidade de enfrentar e resolver. A equipa que formou e o acompanha vai certamente contribuir para que o mandato agora assumido venha a ter o sucesso que não pode deixar de estar nos seus objetivos.
Claro que em instituições como o Benfica os resultados desportivos são sempre determinantes. E aí o futebol assume a maior e a mais relevante importância.
Por isso, depois de dois anos de apagamento, tanto a nível nacional como internacional, Rui Costa e seus pares necessitam das conquistas que poderão ajudar a dar mais força aos seus propósitos governativos.
Os novos tempos no Benfica estão aí.
E se é verdade que são decisivos para a grande instituição da águia, os mesmos não deixarão de ter também reflexos nas demais coletividades com as quais compete permanentemente nos mais variados domínios.