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O Mundo em Três Dimensões - Colecionismo - 07/02/2019

O Mundo em Três Dimensões

Maior colecionador de vinil tem sete milhões de discos

07 fev, 2019 • André Rodrigues , José Luís Moreira (sonorização)


O Mundo em Três Dimensões leva-nos a conhecer duas das coleções mais extraordinárias e originais do mundo.

Hoje falamos de coleções. Há os autografómanos que colecionam autógrafos; os bibliófilos, que têm estantes de livros a perder de vista; os filatelistas que colecionam selos; os que adoram os cromos da bola e exibem com orgulho aquelas cadernetas completas com os craques dos anos 70, 80 e 90.

Depois, há os periglicofiliólogos, que colecionam pacotes de açúcar, ou os filumenistas, que colecionam caixas de fósforos.

Há os adeptos do bricabraque rendidos às velharias e depois, quando o espaço em casa não chega ou quando a mulher ameaça deitar tudo ao lixo, lá vão eles para as feirinhas de velharias que se realizam em algumas cidades nas tardes soalheiras de fim de semana.

A ideia não é enriquecer, vão lá mesmo pelo convívio. E pelo meio lá se vende um candeeiro antigo, um telefone fixo do século, um porta-chaves de um clube de futebol ou um disco de vinil.

E chegados a este ponto, o número é 7 milhões. José Roberto Alves Freitas, também conhecido como Zero Freitas, é brasileiro e é o autoproclamado detentor da maior coleção de disco de vinil do mundo. Já serão mais de sete milhões de exemplares, numa coleção iniciada aos 11 anos.

E se acha que para chegar a tanto vinil é preciso viver mais de 100 anos, saiba então que Zero Freitas tem, apenas, 64. Ou seja, no espaço de cinco décadas, este excêntrico colecionador de vinis terá conseguido arrecadar, em média, 132 mil discos por ano, ou 362 vinis por dia ou 15 LP por hora.

Só nos primeiros seis anos de coleção, este empresário brasileiro já era dono de três mil vinis.

E porquê? Porque gostava de dar música. Zero Freitas era o DJ de serviço nas festas dos amigos, porque era um rapaz tímido e, portanto, em vez de dançar com as miúdas giras, punha-se atrás de um gira-discos e punha os amigos a dançar.

Mas melhor do que a história deste brasileiro, só mesmo a de Masao Gunji. É um polícia japonês na reforma, famoso pelos mais de cinco mil objetos alusivos a Hello Kitty e que gastou mais de 200 mil euros para manter esta coleção.

Masao Gunji tem uma coleção de fazer inveja a muitas meninas - e meninos - que gostem da gata que tem o tamanho de cinco maçãs empilhadas: é almofadas, bonecas, porta-chaves, carrinhos, calendários, selos, cadernetas e respetivos cromos.

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