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Assédio na Faculdade de Direito. É preciso “criar comissão independente”

Henrique Raposo

Assédio na Faculdade de Direito. É preciso “criar comissão independente”

06 abr, 2022 • Miguel Coelho , Cristina Nascimento


Comentador considera que “resposta certa” é perceber o que se passou “e irmos até às últimas consequências, doa a quem doer”.

O comentador Henrique Raposo considera que "a resposta certa" que a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa deve dar é "criar uma comissão independente" para perceber o que se passou “e irmos até às últimas consequências, doa a quem doer”.

Em causa estão as denúncias sobre assédio sexual que atinge cerca de 10% do corpo docente da faculdade.

No espaço de opinião do programa "Três da Manhã", diz que, quando era estudante numa faculdade próxima da de Direito, "estas histórias já se sabiam".

"Há um manto de hipocrisia que sempre rodeou a Faculdade de Direito", argumenta Henrique Raposo, acrescentando que estas questões são "um problema transversal da sociedade portuguesa que vai desde o pico de violência doméstica até estes casos de assédio sexual, de professores, de homens com poder que abusam do seu poder para tentar fazer aquele engatezinho à estagiária ou à aluna que é uma violação de qualquer código – moral e legal".

Lembrou a resposta da Igreja perante problemas semelhantes, lembrando que é "até agora a única instituição portuguesa que teve a coragem de criar uma comissão independente para ver o que se passou".

Comentários
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  • Joao Santos
    08 abr, 2022 Coimbra 13:56
    Não investigam nada, os senhores procuradores tem filhos, que mais tarde ou mais cedo vão para a universidade, nunca vão arriscar destruir a vida dos próprios filhos pela vida dos filhos dos outros. E quando os crime são muito graves, acabam em acordos judiciais, em parcerias da universidade com os tribunais. O sistema entrega a mão para salvar o braço...
  • Ivo Pestana
    07 abr, 2022 Madeira 17:19
    Apesar das negações de uns e alguns testemunhos falsos, de outros, alguma coisa acontece. Investiguem por favor.