Emissão Renascença | Ouvir Online
Henrique Monteiro n´As Três da Manhã
Terças e quintas-feiras, às 9h20, n'As Três da Manhã
A+ / A-
Arquivo
Chega fora da vice-presidência da Assembleia pode levar à vitimização

Opinião

Chega fora da vice-presidência da Assembleia pode "levar a uma maior vitimização"

08 fev, 2022 • Olímpia Mairos


Já em relação a António Costa deixar o Chega de fora da ronda de reuniões com os partidos a anteceder a tomada de posse do próximo Governo, Henrique Monteiro considera que “é completamente diferente”.

O comentador d’As Três da Manhã entende que impedir o Chega de eleger um deputado para a vice-presidência da Assembleia da República pode conduzir a uma “maior vitimização” do partido de André Ventura.

“Tem um aspeto negativo que é a vitimização do Chega aumentar”, diz Henrique Monteiro, acrescentando que será oportunidade para Ventura dizer que “isto é o sistema” e o “sistema é contra nós”.

Por outro lado, o comentador considera que “este tipo de cerco, de dizer que o Chega não põe lá um vice-presidente, pode ser visto como positivo”. Ou seja, é uma forma de “dizer que não se transige com aqueles que são intransigentes, não somos tolerantes com intolerantes”.

Mas para Henrique Monteiro “é preciso pensar se isto não abre um precedente. E, às tantas, quem tem a maioria no Parlamento ocupa os lugares todos, porque se acaba com a regra cavalheiresca dos três ou quatro partidos maiores terem representação”.

Lembra ainda que esta é “uma situação relativamente inédita”, nunca se colocou em relação a nenhum outro partido, e alerta que o Chega tem “direito natural à presidência de uma comissão parlamentar”.

Já em relação a António Costa deixar o partido de fora da ronda de reuniões com os partidos a anteceder a tomada de posse do próximo Governo, Henrique Monteiro considera que “é completamente diferente”.

“Não tem qualquer obrigação e, se entende que com o Chega não pode fazer ponte nenhuma, faz o que entender, reúne-se com quem entender”, remata.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • EU
    08 fev, 2022 PORTUGAL 12:56
    Começo por dizer que antes, ainda se falava em criar o BASTA e EU alertava para o PERIGO que aí vinha. Quase TODOS estavam calados e agora fala qualquer UM. Dito isto, pergunto aos DEMOCRATAS. Afinal o VOTO que elegeu os DEPUTADOS e DEPUTADAS para a Assembleia da República não foi considerado democrático? Se SIM, qual a razão de DESCONSIDERARos Eleitores que elegeram aquele partido. Por outro lado, porque razão AGORA se faz tanta propaganda contra estes deputados, quando em anos anteriores ACEITARAM deputados APOIANTES das Forças Populares 25 de Abril. Essa ORGANIZAÇÃO não assassinou Cidadãos Portugueses? Como ex. COMBATENTE e Militar do 25 de Abril, aprendi que o VOTO é secreto e SOBERANO. Soberano porque os elegeu. Ao ser SECRETO, será na hora de o exercer que os DEPUTADOS e DEPUTADAS terão oportunidade de dizerem se é ou não eleito. O FOLCLORE mostrado, ainda ontem, na SIC NOTÍCIAS no período da noite, demonstrou que o candidato em causa é uma NULIDADE, pois nem falar sabe, quanto mais CRONTRADIZER. Extremismos são IGUAIS. Tivessem ABERTO os olhos, pois bem os ALERTEI.