27 nov, 2024 • Redação
Um mês depois, a Polícia Judiciária lançou hoje uma operação no concelho de Loures e identificou vários suspeitos.
Sabe-se que estão nesta altura a ser ouvidos, na sede da Polícia Judiciária, vários suspeitos de terem incendiado o autocarro, e de terem provocado queimaduras graves ao motorista. Isto foi em Santo António dos Cavaleiros, no passado mês de outubro.
Contactada pela Renascença, a PJ não avança quantas pessoas estão a ser ouvidas e remete essa informação para um comunicado, que deverá ser divulgado no final dos interrogatórios, o que deve acontecer ainda hoje.
Exatamente. Durante a manhã desta quarta-feira, a Polícia Judiciária deu cumprimento a vários mandados de busca no concelho de Loures, no seguimento das investigações ao ataque ao motorista em Santo António dos Cavaleiros, e deteve estes suspeitos que estão agora a ser ouvidos.
Sim. Depois da morte de Odair Moniz, assistimos a uma onda de vandalismo que alastrou a vários bairros, com carros e autocarros queimados, para além de caixotes do lixo - até petardos lançados contra um posto de gasolina.
Mas o caso mais grave foi, de facto, o ataque ao autocarro da Carris Metropolitana, que estava sem passageiros, mas o motorista de 41 anos sofreu queimaduras graves na cara, tórax e membros superiores.
Esteve quase um mês internado no hospital de Santa Maria, mas, entretanto, recebeu alta.
Que se conheçam, não.
As autoridades desencadearam inquéritos, para apurar as circunstâncias em que Odair Moniz foi morto, por um agente da PSP depois de uma alegada fuga de carro, mas até agora não foram divulgadas conclusões.