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Eurodeputados do PPE exigem reconhecimento de Edmundo González
Eurodeputados do PPE exigem reconhecimento de González como Presidente da Venezuela

Eurodeputados do PPE exigem reconhecimento de González como Presidente da Venezuela

16 out, 2024 • Pedro Mesquita


Entre os signatários portugueses sobressai o nome de Sebastião Bugalho. O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, também ainda não reconheceu Edmundo González como Presidente eleito da Venezuela.

Um grupo de eurodeputados do Partido Popular Europeu (PPE) pressiona o alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros a reconhecer Edmundo González como Presidente eleito da Venezuela.

Na véspera da Cimeira em Bruxelas, 36 eurodeputados do PPE - de que faz parte o PSD e o CDS – divulgaram esta quarta-feira uma carta enviada a Josep Borrell (leia aqui em versão PDF) desafiando-o a reconhecer Edmundo González Urrutia como Presidente eleito da Venezuela.

Entre os signatários portugueses sobressai o nome de Sebastião Bugalho. A questão é que o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, também ainda não reconheceu Edmundo González como Presidente eleito da Venezuela.

O Governo português até já teve oportunidade de o fazer. O autoproclamado Presidente eleito foi recebido na última quinta-feira, em São Bento, pelo primeiro-ministro, num encontro de que há fotos, mas não constava da agenda oficial.

No relato feito do encontro por Edmundo González, nas redes sociais, não há sinais de que esse reconhecimento esteja iminente.

O PSD integra o mesmo PPE que acaba de pedir ao representante da União Europeia para os assuntos externos que seja claro, que não se limite a dizer, como já disse, que Nicolás Maduro não venceu as eleições e que foi o líder da oposição quem as ganhou – frase que elogia - mas que vá mais longe.

De acordo com esta carta, de que também é signatário Sebastião Bugalho e vários outros eurodeputados do PSD e do CDS, Borrell é instado “a dar o passo lógico e necessário de reconhecer expressamente Edmundo González Urrutia como o legítimo Presidente eleito da Venezuela, em conformidade com a resolução adotada pelo Parlamento Europeu já em setembro”.

A carta acrescenta: “se sabemos quem perdeu e se reconhecemos quem venceu uma eleição presidencial, devemos atribuir ao vencedor o título que lhe é devido: Presidente eleito”.

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