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UE mobiliza-se pelos artistas e profissionais da cultura ucranianos

06 abr, 2022 • Vasco Gandra em Bruxelas


A UE vai criar uma plataforma de apoio aos artistas e profissionais da cultura ucranianos que fogem da guerra desencadeada pela Rússia.

Os ministros da Cultura da União Europeia trocaram impressões com o homólogo ucraniano que participou remotamente numa reunião com os 27, esta segunda feira. Oleksandr Tkachenko fez o ponto da situação no país.

Os ministros discutiram as medidas já tomadas a nível nacional e da UE para apoiar o setor cultural e criativo ucraniano, e analisaram a possibilidade de novas ações conjuntas. Focaram-se em particular no acolhimento no espaço comunitário dos artistas, profissionais da cultura e da comunicação social, bem como na necessidade de proteção do patrimínio cultural ucraniano, em perigo devido aos bombardeamentos da guerra.

"Concordámos na necessidade de uma acção europeia especificamente dedicada ao sector cultural. Foi proposta a constituição de uma plataforma para aceder às diferentes medidas de apoio e de resposta às necessidades dos profissionais da cultura", anunciou no final da reunião a ministra francesa Roselyne Bachelot-Narquin, cujo país assume atualmente a presidência semestral do Conselho da UE.

Por seu turno, a comissária da Cultura Mariya Gabriel sublinhou que a UE e os Estados-mebros estão a mobilizar vários tipos de apoios e de instrumentos financeiros para os profissionais do setor e o património ucraniano.

A comissária também chamou a atenção para a plataforma já existente CreativesUnite - cofinanciada pela Comissão -, de ajuda ao setor cultural europeu durante a pandemia, e que já dá apoio a 20 iniciativas a favor da Ucrânia.

Mariya Gabriel explicou ainda que as autoridades ucranianas pediram assistência - através do Mecanismo de Proteção Civil da UE -, para a proteção de obras de arte. A comissária exortou os 27 a "contribuírem ativamente".

A invasão russa da Ucrânia forçou centenas de milhares de ucranianos - incluindo muitos artistas, jornalistas e outras pessoas que trabalham no setor da cultura e da comunicação social -, a fugir da guerra. O bombardeio de centros urbanos também põe em risco o património cultural do país.


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