12 mar, 2021 • José Bastos
Na história da produção industrial nunca havia ocorrido uma tão significativa disrupção de rotinas em tempo de paz. O que começou por ser uma série de quebras de produção na Ásia acabou, como pedras de dominó, por afetar toda a indústria do planeta.
Em maior ou menor medida, de alguma forma todos os atores industriais enfrentaram a crise, desde que o vírus da Covid-19 irrompeu há mais de um ano.
A pandemia colocou um travão a uma série, aparentemente, interminável de records de vendas, de máximos financeiros e de produção, salvo honrosas exceções.
Um ano depois os gestores tiveram de levar em linha de conta vários acontecimentos do último ano para que no futuro um problema de natureza semelhante não coloque em causa as empresas.
Algumas regras, aparentemente invioláveis, foram reinterpretadas à luz de eventos imprevisíveis.
Que efeitos tem a pandemia nos movimentos das placas tectónicas da indústria mundial? Como promover a reindustrialização da Europa? Como está a indústria portuguesa a reagir aos efeitos da Covid-19? Como se prepara para a indústria 4.0?
São algumas das questões para o jurista e gestor Paulo Vaz, especialista em internacionalização, competitividade e inovação.
Paulo Vaz é membro executivo da AEP, Associação Empresarial de Portugal e ex-diretor geral da ATP, Associação Têxtil e Vestuário.
Este conteúdo é feito no âmbito da parceria Renascença/Euranet Plus – Rede Europeia de Rádios. Veja todos os conteúdos Renascença/Euranet Plus