14 jun, 2023 • Cristina Nascimento , João Campelo (sonorização)
Os políticos portugueses ainda não estão alinhados com o setor florestal. É o que diz à Renascença Joana Amaral Paulo, investigadora do Centro de Estudos Florestais, do Instituto Superior de Agronomia.
Esta especialista reconhece que há caminho feito em Portugal no que toca à implementação de projetos de reflorestação, por exemplo, para compensar emissões de dióxido de carbono, mas ainda há trabalho a fazer.
“É preciso continuar a chamar a classe política à atenção para estas temáticas, é importante continuar a debater com a classe política que medidas é que são melhor, como ajustar a as medidas e os apoios públicos”, refere.
Apesar de reconhecer a importância de se fazer um trabalho mais aprofundado nesta matéria, no caso do combate às alterações climáticas a plantação de árvores não pode ser a única solução, mas sim uma das soluções.
Aliás, no caso de Portugal, há que não esquecer que Portugal parte com a desvantagem dos incêndios florestais.
Joana Amaral Paulo refere ainda que, por parte das empresas, há cada vez mais interesse em ter informações sobre stocks de carbono e como implementar projetos de reflorestação, um interesse que se reflete na procura de cursos oferecidos plo Instituto Superior de Agronomia.
O “Compromisso Verde” é uma parceria entre a Renascença e a Euranet Plus.