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​Foram doadas para África, mas IPSS vendia nas feiras. GNR apreende 96 mil peças de roupa

03 out, 2017


Roupa é de "marcas de renome". A IPSS está indiciada na prática dos crimes de burla qualificada e fraude fiscal.

A GNR apreendeu 96 mil artigos de vestuário de “marcas de renome”, avaliados em 4, 25 milhões de euros, em Santa Maria da Feira.

As autoridades fizeram buscas em armazéns pertencentes a uma instituição particular de solidariedade social a quem tinham sido doadas, por diversas marcas, roupa para ser enviada para um país da África Ocidental. No entanto, segundo um comunicado da GNR, a instituição vendia a roupa em feiras.

A IPSS, que não foi identificada, está indiciada na prática dos crimes de burla qualificada e fraude fiscal.

Ainda de acordo com a GNR, a operação desenvolveu-se na sequência de uma outra, realizada a 4 de Setembro, em Mafra e Torres Vedras. Na altura, foram apreendidos 200 mil euros em vestuário de marca.

Comentários
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  • Torcato Oliveira
    05 out, 2017 Gondomar 12:47
    Porque não mencionar o nome dessa instituição?? Assim, fica sempre no ar que todas as instituições são fraudes, o que não é verdade.
  • Victor Santos
    04 out, 2017 Lisboa 21:48
    E o que tem a dizer sobre as lojas da HUMANA....localizadas em sítios estratégicos
  • JR
    04 out, 2017 Figueira da Foz 12:02
    Gostaria de chamar a atenção dos comentadores para um facto: em causa está apenas uma IPSS; ora existem milhares no país, que fazem um trabalho meritório, com muitas pessoas envolvidas, muitas em trabalho voluntário; entre essas pessoas, algumas haverá que buscarão o seu próprio interesse, que serão até pouco éticas e que deixarão muito a desejar em matéria de honestidade, daí a fazer a generalização é muito injusto e pouco sério. Penso eu, que seria desejável que todos nós tentássemos elevar o nível da discussão nestes "fóruns" , mas cada vez estou mais céptico...
  • Otario
    04 out, 2017 Lisboa 11:34
    oh Mario Costa não é só aos pobres é também aos burros da Porcalhota tira as palas e não metas tudo no mesmo saco
  • joana alves
    04 out, 2017 viseu 09:13
    À tanto tempo que eu sabia, a roupa que se vende usada ...que qualquer um de nós vai meter dentro dos contentores as próprias empresas escolhem e os ciganos vendem nas feiras e muita até é nova e de marca...eu dou a pessoas pessoalmente que precisam e agradecem.....
  • Ernesto
    04 out, 2017 Lisboa 09:08
    Ainda gostava de saber porque razão não se identifica publicamente os infractores é que assim pagam todos pelo malfeitor.
  • passado adiado
    04 out, 2017 lisboa 07:33
    quantas reportagens alguém já viu com produtos doados - onde se visse o material na origem e depois no destino final ????? alguém sabe qual o verdadeiro destino final, quando dizem que vai para África - que destino em África? os chamados "coitadinhos"? deixem-se de se auto iludir . . . .
  • ivo
    04 out, 2017 cascais 07:21
    Sabemos que ainda não ha culpados , mas com esse cuidado deviamos saber já quem é essa instituição para que parassem desde já as dádivas, até para não serem todas metidas no mesmo saco
  • Mário Costa
    04 out, 2017 Amadora 06:24
    Então o pasquim da manha ainda não descobriu os mafiosos ? Acho que é a santa madre igreja que está a abençoar estas transações... Estas instituições boazinhas que estão recheadas de gentinha boazinha é que a sabem toda... Eles sabem que o povinho é totó, que tem o coração mole, que doa de uma forma cega, que acredita na pureza transparência e lealdade dos "fazedores do bem"... Tudo isto é anedótico surreal e patético. Obviamente que os politicos protegem esta escumalha porque o ADN é compatível. ...enfim... Parece que roubar aos pobres é cool, inteligente e vai estar sempre na moda...
  • Passado adiado
    04 out, 2017 Lisboa 05:27
    Mas sempre que uma doação vai pra África, não vai para os pobres, vai tudo, mas tudo para os generais, nada lhes escapa, nada -- tudo é vendido nos mercados de rua