• Carlos Bastos
Wensley foi destacado para um caso de homicídio de uma francesa, cujo corpo foi descoberto por varredores de rua em novembro de 1917, juntamente com uma nota que dizia “maldita belga”.
Presumivelmente o assassino não sabia a diferença entre a França e a Bélgica ou pensou que a mulher era mesmo belga, mas isso não foi o mais importante.
Wensley ficou curioso, isso sim, com um erro ortográfico. O assassino escreveu mal “maldita”.
Quando o detetive questionou o namorado da mulher reparou nalgumas discrepâncias e, teve a intuição, de lhe dar papel e caneta.
A seguir ditou-lhe uma série de frases onde também estava, claro, a frase “maldita belga”.
Escusado será dizer que o namorado voltou a escrever mal e foi apanhado.