Piratas

• Carlos Bastos

A captura, o saque e o incêndio da cidade do Panamá em 1671 marcaram o clímax de uma das campanhas mais extraordinárias da história militar e talvez o seu aspeto mais notável tenha sido o facto de que não foi uma campanha militar.

O “exército” que reduziu a cinzas a segunda maior cidade do novo mundo não agiu em nome de nenhuma nação, soberano, religião ou ideologia política. Não. Eram homens motivados exclusivamente pelo espírito de livre iniciativa. Ou melhor, eles eram na verdade um gangue criminoso ou se preferir: piratas motivados pelo ouro.

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