Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Apoio Renascença

Brincar na água em segurança. Conselhos da APSI


Este verão, lembre-se “A morte por afogamento é silenciosa e rápida”.

Este verão, lembre-se “A morte por afogamento é silenciosa e rápida"
Este verão, lembre-se “A morte por afogamento é silenciosa e rápida"

São já 20 anos de campanhas de Prevenção de Afogamentos de Crianças e Jovens, mas nunca é demais lembrar que todos os anos há crianças e jovens que se afogam, principalmente na altura do verão.

Este ano, a APSI – Associação para a Promoção da Segurança Infantil e a GNR juntaram-se para relembrar que “A morte por afogamento é silenciosa e rápida”. Com esta parceria, a APSI e a GNR propõem-se garantir uma mensagem mais próxima e uma prevenção mais incisiva, com o objetivo de promover a segurança infantil, reforçando os conselhos e os alertas para evitar este tipo de acidentes.

Sabia que o afogamento é a segunda causa de morte acidental na população infantil e juvenil? Apesar de haver registos de afogamentos em todos os meses do ano, os meses de junho, julho e agosto são os meses em que se verificam mais casos.

O afogamento de uma criança é um acontecimento rápido e silencioso. Alguns conselhos para as suas crianças brincarem na água em segurança:

- Perto de água não perca as crianças de vista nem por um segundo. Redobre a vigilância com as crianças mais novas ou com necessidades especiais.

- Nunca deixe uma criança com menos de 3 anos sozinha na banheira durante o banho.

- Despeje toda a água de baldes, alguidares e banheiras, logo após a utilização.

- Dificulte o acesso das crianças aos locais com água: vede as piscinas e tanques e cubra poços.

- Escolha praias e piscinas vigiadas e cumpra a sinalização.

- Coloque sempre colete salva-vidas às crianças em águas agitadas, turvas ou profundas.

- Coloque sempre braçadeiras às crianças em águas paradas, transparentes e pouco profundas.

- Aprenda a fazer reanimação cardio-respiratória. Esse gesto pode salvar uma vida.

- Em caso de afogamento, ligue 112.

- Ensine as crianças a nadar mas mantenha uma vigilância próxima.

- Ensine a criança a não mergulhar em pontões ou em zonas que não conheça a profundidade da água ou se existem rochas submersas ou desníveis.

- Ensine as crianças a nunca irem nadar sozinhas e a manterem-se perto das margens.


Veja também as recomendações da APSI para a escolha de braçadeiras e coletes salva-vidas.


Em termos de padrões de ocorrência dos afogamentos com crianças e jovens*:

- é nos rapazes que se verifica o maior número;

- as piscinas são o local onde acontecem mais;

- nos últimos anos tem havido poucos casos em poços e tanques;

- a maior parte dos afogamentos em piscinas foi com crianças dos 0 aos 4 anos;

- nos rios/ribeiras/lagoas aconteceram mais no grupo dos 10 aos 14 anos;

- nas praias verificaram-se mais no grupo dos 10 aos 14 anos;

- aconteceram mais em julho(24,6%), agosto (22,4%) e junho (15,4%).

*Fonte: Relatório da APSI sobre Afogamentos sobre Afogamentos de Crianças e Jovens, 2002-2021

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.