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Pedir as cinzas. Baixar o olhar, reconhecer a fragilidade, ansiar pelo céu.
Apesar de tudo e de todos. Apesar das dúvidas, da consciência dos fracassos, da lenta, pequena e discreta apatia que se vai instalando neste tempo confuso que vivemos. Rezo amanhã. Telefono mais tarde. Procuro o silêncio quando for capaz. Tantos dias assim passados…
Mas quando me decidi a ser parte de algo que desconhecia, uma centena de pessoas unidas em oração, pela saúde um pequenino, quando me senti parte das suas vidas, presa pelas palavras que contavam a normalidade da luta pela vida, presa pelo sorriso de uma Mãe que se sabe amada, quando me senti irmã entre irmãos, foi um sopro de vida, de paz, de recomeço.
Voaram as cinzas. Baixar o olhar, reconhecer a fragilidade, ansiar pelo céu… Bem sei, é tudo o que tenho para Te dar.
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