21 jul, 2019
Em plena pré-campanha para as legislativas de 6 de Outubro, aí estão os partidos a indicar o que pretendem levar à prática na hipótese de vencerem as eleições.
Multiplicam-se os exercícios de intenções para convencer os eleitores da bondade da sua opção com as promessas de baixa generalizada de impostos.
O PSD antecipa descidas nos escalões intermédios do IRC, baixa do IRC de 21% para 17% e do IVA do gás, da energia eléctrica e do IMI.
O PS também promete olhar para a classe média e “continuar a trajectória” da redução dos impostos sobre o trabalho. CDS, BE e PCP também apontam para descidas da carga fiscal. Quem não?
Outros temas a marcar a pré-campanha são o ambiente, com promessas alargadas para todas as áreas dos transportes à indústria, e também a melhoria da qualidade dos serviços públicos em acentuada quebra.
A má imagem do PS na gestão das contas públicas está ultrapassada neste mandato, mas há ângulos da governação sujeitos a enorme tensão: são frentes clássicas da saúde, justiça, educação e transportes.
Mas, com o PS a navegar à bolina com o vento favorável soprado pelo conforto das últimas sondagens, até Outubro quais são as variáveis que podem alterar esta aparente vantagem?
Esta é uma das perguntas para este Conversas Cruzadas onde se olha também para o relatório parlamentar à CGD, concluído com algum consenso e sem críticas de politização. Afinal, há sempre uma primeira vez. Para tudo.
Participam Nuno Garoupa, professor da GMU Scalia Law, universidade em Arlington, na Virginia, EUA, Luís Aguiar-Conraria, professor da Universidade do Minho, Manuel Carvalho da Silva, professor da Universidade de Coimbra e Nuno Botelho, presidente da Associação Comercial do Porto.