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Ribeiro Cristovão
Opinião de Ribeiro Cristovão
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Estrelas pouco brilhantes

09 jul, 2019 • Opinião de Ribeiro Cristovão


Já se diz por aí que o Brasil acaba de ganhar a Copa América porque beneficiou da ausência da sua grande estrela, dando azo ao espírito de corpo revelado pela selecção canarinha.

A nova temporada futebolística arrancou em muitos países da Europa existindo ainda muitos movimentos em curso aos quais a imprensa continua a dar o devido relevo.

De resto, o mercado de transferências está ainda muito longe do seu termo e muitos nomes sonantes não têm ainda completamente definido o seu futuro.

E há também aqueles que se deixam envolver por polémicas que acabam por refletir uma imagem negativa dos seus protagonistas.

Entre estes destacam-se especialmente dois nomes muito sonantes: Neymar e Paul Pogba.

Ambos jogadores de extraordinária valia, tanto o brasileiro como o francês têm já um cadastro pouco recomendável, o que levará certamente os seus prováveis futuros contratantes a avaliarem bem a possibilidade de um elevado investimento no recrutamento dos seus serviços.

Neymar deixou o seu clube de origem, o Santos, envolto em suspeitas de muitas irregularidades na sua mudança para Barcelona. Pouco tempo depois novo salto, desta vez para o PSG, que investiu no jogador uma verba verdadeiramente pornográfica. E agora, mais uma vez, o internacional brasileiro no centro do furacão: não se apresentou ao serviço no clube de Paris no início dos trabalhos com vista à nova época alegando compromissos de ordem comercial.

Todos sabemos que Neymar deseja regressar a Barcelona, mas a situação que já criou tem todas as condições para que o quadro que ele próprio pintou lhe venha a ser muito desfavorável. Seu pai tem sido também apontado como grande responsável por este comportamento desviante.

Já se diz por aí que o Brasil acaba de ganhar a Copa América porque beneficiou da ausência da sua grande estrela, dando azo ao espírito de corpo revelado pela selecção canarinha, que muito contribuiu para a sua vitória final, e que, com Neymar no onze, talvez não fosse possível alcançar.

Paul Pogba não segue, infelizmente, por caminhos muito diferentes.

Mas do internacional francês aqui falaremos noutra altura.

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