31 mai, 2019 • André Rodrigues , Paulo Teixeira (sonorização)
Nas Filipinas, os estudantes têm três níveis de ensino: primário, secundário e universitário. Em cada transição de nível, cada um dos finalistas tem de plantar uma dezena de árvores. Com esta medida, o governo estima que sejam plantadas 175 milhões de novas árvores todos os anos.
No espaço de uma geração, a medida poderá resultar na plantação de 525 mil milhões de árvores que vão nascer onde são mais necessárias: zonas florestais protegidas, áreas urbanas, zonas urbanas, reservas militares e até explorações mineiras abandonadas.
Mas a medida não se resume a plantar árvores só porque sim. Na verdade, as Filipinas estão entre os países do mundo onde a taxa de desflorestação é mais elevada.
Durante o século passado, a ocupação florestal caiu de 70% para 20% do território, por causa dos incêndios e do corte ilegal de milhares de hectares de espécies protegidas.
Para salvar as árvores que ainda existem, e as que estão para nascer, as agências governamentais vão criar viveiros de espécies arbóreas, preparar os locais de plantação, garantir a segurança, o transporte e a proteção contra incêndios.
E que bom exemplo dão os filipinos. Envolver os mais jovens na tarefa de deixar ao planeta um legado de vida para proteger as futuras gerações.
No planeta Terra, onde as florestas cobrem 30% da superfície e onde mil milhões de pessoas dependem dos recursos florestais para sobreviver.