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Hóquei em Patins

Federação de patinagem interdita Dragão Caixa por três jogos

24 abr, 2019 • Redação


Em causa está a agressão, alegadamente por um adepto portista, ao diretor-geral das modalidades do Sporting, durante o clássico de hóquei em patins entre as duas equipas.

O Conselho de Disciplina da Federação de Patinagem de Portugal (FPP) castigou a equipa de hóquei em patins do FC Porto com três jogos de interdição no Dragão Caixa, mais uma multa de 1.160 euros, na sequência de agressões a um dirigente do Sporting, no jogo entre as duas equipas.

"O fundamento legitimador da aplicação de uma sanção disciplinar, à semelhança do que sucede com o Direito Penal, é a prevenção, na sua dupla dimensão geral e especial. Na determinação da medida da pena, importa que se atenda não só ao grau de culpa do agente, mas também às necessidades de prevenir a prática de futuras infracções disciplinares, nestas entrando as considerações de prevenção geral e especial", pode ler-se no relatório do Conselho de Disciplina, que abriu o processo disciplinar ainda em março, conforme avançado, atempadamente, por Bola Branca.

Desta forma, foi decidido aplicar ao FC Porto uma pena de interdição de campo pelo período de três jogos e multa equivalente a dois salários mínimos nacionais, o que perfaz um total de 1.160 euros.

O FC Porto tem, até ao final do campeonato, mais dois jogos em casa, frente a Riba D'Ave e Turquel. Assim, o terceiro jogo de suspensão terá de ser cumprido na próxima temporada. Contudo, os dragões podem apresentar uma providência cautelar ao Tribunal Arbitral do Desporto, com efeitos suspensivos.

Em causa está a agressão, alegadamente por um adepto portista, ao diretor-geral das modalidades do Sporting, Miguel Albuquerque, durante o clássico entre os dois grandes, a 16 de março, que os dragões venceram, por 3-1. Albuquerque disse que foi agredido “por uma pessoa com a camisola do FC Porto” e responsabilizou o diretor do andebol portista, José Magalhães, e o administrador da SAD, Adelino Caldeira, acusando-os de serem “os verdadeiros culpados das agressões” em causa.

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