D. Francisco Senra Coelho
A vida ensina-nos que há diferenças e realidades mesmo antagónicas.
O Jesus que foi acolhido e proclamado, em Domingo de Ramos, com o grande pregão “Bendito que vem como Rei em nome do Senhor, paz no céu e glória nas alturas”, é o mesmo Senhor que, em Sexta – Feira Santa, ouve, crucifica-o à morte.
Não podemos, de facto, repousar como última instância da valorização da nossa vida daquilo que os outros dizem ou pensam de nós.
É fundamental ouvir a consciência e cumprirmo-nos.
“Que eu me cumpra!”, dizia Miguel Torga.
Hoje, Te pedimos, Senhor, que em cada um de nós haja uma escuta atenta à consciência, para que na coerência aconteça a transparência da nossa vida.