25 mar, 2019
Os ventos parece não estarem a correr de feição para alguns dos grandes nomes do futebol internacional.
Nove meses depois, no seu regresso à selecção portuguesa, Cristiano Ronaldo não foi capaz de apadrinhar uma vitória portuguesa no pontapé de saída para o próximo Campeonato da Europa.
Lional Messi esteve muito longe de si próprio, não tendo sido capaz de contribuir para que a selecção argentina evitasse uma derrota humilhante perante a frágil congénere da Venezuela.
A comparação só acontece por se tratar das duas mais refulgentes estrelas do futebol mundial, porque as circunstâncias foram diferentes e os objectivos também.
Ainda assim, nem um nem outro se livraram das mais rudes análises, em especial Messi, acusado por outras grandes estrelas do seu país de não fazer na selecção das pampas aquilo que habitualmente produz no clube que represente.
Mas atenhamo-nos, por agora, naquilo que se passa com a nossa selecção, da qual se esperava um começo diferente na competição em que entrou com detentor do título.
Mesmo tendo em conta que Fernando Santos escolheu aqueles que entendeu serem os melhores, a sua exibição ficou aquém daquilo que se esperava e se necessitava.
Hoje à noite teremos o segundo teste.
E do mesmo só se pode esperar uma vitória, para que assim não comece a ficar muito comprometido o objectivo primordial de conseguir o apuramento.
A Ucrânia foi um adversário complicado, mas a Sérvia não o será menos.
E porque o seu tipo de futebol difere do exibido pelo vizinho ucraniano, é muito natural que Fernando Santos também nos apresente uma equipa diferente, tendo em conta o que de menos positivo nos mostraram alguns jogadores utilizados.
E se Cristiano Ronaldo produzir um pouco mais…tanto melhor.