20 mar, 2019 • André Rodrigues , Paulo Teixeira (sonorização)
Tal mãe, tal filha. Ou tal pai, tal filho. É a expressão que se usa para dizer que uns são a fotocópia dos outros. E parece que há uma idade exata para que isso seja mesmo assim. Não estou a falar de feitio. Estou a falar de parecenças físicas.
Julian De Silva, um cirurgião plástico do Reino Unido coordenou uma sondagem com dois mil participantes. A conclusão é que, mais ano, menos ano, todos ficamos exatamente parecidos com os nossos progenitores. Elas ficam iguaizinhas às mães aos 33 anos. Eles ficam tal e qual como os pais aos 34.
Claro que ser parecido com o pai ou parecida com a mãe é natural. É um motivo de natural satisfação para os progenitores. Já para os filhos, pode não ser bem assim. Mas, paciência, não há muito que possa fazer.
Só que vistas bem as coisas, percebo que, a par com as parecenças físicas, comecei a utilizar expressões semelhantes, a ter os mesmos passatempos, os mesmos gostos, os mesmos gestos do meu pai.
É tudo normal, não vale a pena retardar o início da meia idade porque, afinal, nada daquilo que o caracteriza está no bilhete da identidade. O que importa, mesmo, é ter atitude.
Agora, o que eu não sabia era que este estudo chegava a outra conclusão não menos interessante: a idade média para a primeira cirurgia plástica é de 37 anos nas mulheres. E 43 nos homens.