​Tudo na mesma

Uma exibição categórica e, em consequência, quatro golos sem resposta permitiram aos comandados de Bruno Lage uma deslocação ao Norte marcada por grande tranquilidade, e a manutenção do primeiro lugar na classificação.

Na véspera, o Futebol Clube do Porto também ganhou e igualmente sem problemas de maior.

O adversário não tinha a mesma envergadura ou, pelo menos, o mesmo histórico recente e, para ajudar, o embate contra o Marítimo teve por cenário o estádio do Dragão, factores que contribuíram para eliminar preocupações antecipadas.

Por estas razões, nada se alterou a nove jornadas do fim do campeonato. Por isso, a interrupção que agora acontece por força da entrada em acção da nossa selecção, não servirá para instalar alguma necessária tranquilidade, havendo a sensação de que apenas virá contribuir para aumentar a ansiedade entre os principais intervenientes.

Quando a nossa prova maior regressar, enquanto o Benfica voltará ao seu estádio para ali defrontar o periclitante Tondela, aos portistas cabe uma deslocação que envolve riscos de grande monta, à capital do Minho, onde o espera um Sporting de Braga também envolvido nas lutas da atribuição dos três lugares do pódio.

Já o Sporting Clube de Portugal proporcionou-nos a todos mais uma exibição muito descolorida. É, aliás preocupante, que a equipa comandada pelo holandês Keizer tenha vindo a produzir cada vez mais actuações sem qualidade, quando seria de esperar que acontecesse o contrário. Afinal, o conhecimento do técnico em relação ao futebol português e ao seu próprio plantel parece não ter conhecido os avanços que os sportinguistas desejariam.

Na próxima ronda os leões deslocam-se a Chaves, mais uma estação do calvário da formação leonina.

Os transmontanos mudaram de novo a sua equipa técnica, com resultados que já ficaram à vista na ronda deste fim-de-semana. Mais um mau presságio para os leões.