22 fev, 2019
Benfica e Sporting partiam para os respectivos jogos em situações diametralmente opostas, com os encarnados em posição muito mais confortável, enquanto os leões seguirão para Villarreal feridos por uma derrota imperdoável em Alvalade que poderia custar, e custou mesmo, a sua eliminação da prova. Em ambos os casos não se pode falar de exibições muito conseguidas.
Porém, é mais desculpável aquilo que aconteceu com o Benfica, que tinha o apuramento praticamente garantido, enquanto que do Sporting se esperava um comportamento diferente, sobretudo devido àquela janela de esperança que ficara aberta depois do jogo com o Sporting de Braga, a contar para a nossa prova doméstica.
Os encarnados não foram capazes de repetir o sucesso de Istambul, mas a sua qualificação nunca esteve em perigo. Apesar de ter sido primeiro zero na era Bruno Lage por via de uma actuação sem brilho, o Galatasaray não revelou capacidade para a remontada sempre julgada impossível.
Os leões tiveram o pássaro quase na mão mas não foram capazes de o segurar. O sonho mau da primeira mão chegou a estar dissipado, mas um erro infantil e inaceitável de um dos seus menos qualificados jogadores deitou tudo a perder, abrindo as portas a uma recuperação espanhola de que os seus autores chegaram a manter muitas dúvidas.
Apesar disso, pode repetir-se aquele velho chavão do futebol, segundo o qual a eliminatória foi perdida principalmente a partir do jogo de Lisboa.
Restam, por isso, dois na Europa: O Futebol Clube do Porto, na mais importante competição, e o Benfica que continua embora sabendo que a partir de agora as dificuldades vão aumentar exponencialmente.