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Desta pequena janela, olho outras janelas mesmo aqui em volta. Já são poucas as que têm luz. E tento adivinhar o que se passa dentro delas. Sei que de dia as roupas estendidas podem dizer-me a vida. Podem falar-me das crianças que por lá habitam, dos doentes pelas roupas de cama, dos jovens casais no vestuário colorido, dos lutos recentes nas roupas escuras.
Mas a noite é assim… a vida apenas vislumbrada da janela, a vida só adivinhada. E rezo. Faço desta adivinha, desta apenas suspeita, a minha oração da noite. Sei, Senhor, que a todos acolhes.
Talvez um bebé esteja quase a nascer. Talvez agora mesmo, chames alguém para junto de Ti. Talvez haja quem se debata numa insónia de sofrimento. Rezo por cada um destes «talvez».
Aceita, ó Deus de misericórdia, esta minha janela indiscreta.
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