23 jan, 2019 • Redação
O presidente do Sporting estranha a cronologia dos polémicos acontecimentos que ainda estão a marcar o controverso clássico entre Benfica e FC Porto (1-3), das meias-finais da Taça da Liga, a começar pelas declarações do homólogo do Benfica.
Ontem, após essa partida entre águias e dragões, Luís Filipe Vieira declarou que Fábio Veríssimo, vídeoárbitro dessa partida, não podia "voltar a apitar". Esta noite, o diário desportivo Record avançou que o juiz leiriense terá pedido licença por tempo indeterminado ao Conselho de Arbitragem (CA).
"A arbitragem está com o VAR muito melhor do que sempre foi. Hoje vive-se uma arbitragem mais livre. O que mais me preocupa é ver um presidente a dizer que um árbitro não pode voltar a apitar e hoje ver que esse árbitro pede uma licença por tempo indeterminado", disparou Frederico Varandas, na "zona mista" do Municipal de Braga, após o apuramento dos leões para a final da Taça da Liga.
Por isso, Varandas não se coibiu de enviar um recado para o outro lado da Segunda Circular: "Há um tempo que não pode voltar para trás. Não vamos deixar que isto volte para trás".
Mas o líder verde e branco foi mais longe e, dando "troco" às duras críticas do treinador e presidente do Sporting de Braga quanto à arbitragem de Manuel Oliveira, conclui que há "histeria" e cobardia.
"Há três formas de lidar com a derrota: com dignidade, olhando para dentro; a versão histérica - e admito a frustração de perder uma final em casa mais do que uma vez - e depois a versão cobarde, que é refugiarmo-nos em outras pessoas, em linhas...", rematou Varandas.
"O Braga não foi prejudicado. Há um penálti sobre o Coates que não é marcado e o golo do Braga é bem anulado, há falta", analisou, dedicando o triunfo do Sporting ao treinador Marcel Keizer.
"Queria dedicar esta vitória ao nosso treinador, que hoje teve a infelicidade de perder um familiar próximo e com profissionalismo esteve no jogo. Esta vitória é para ele", completou.