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Quanta água gasta por mês? Novas faturas vão mostrar consumo em litros

16 jan, 2019 • Marta Grosso , Miguel Coelho


Esta informação já consta da fatura de janeiro da EPAL (Lisboa), Águas do Norte, Águas da Região de Aveiro e Águas de Santo André.

A próxima fatura da água já virá, para muitos consumidores, com o consumo em litros. A medida decorre de uma sondagem feita aos clientes das empresas que compõem a Águas de Portugal e foi confirmada pelo presidente da EPAL na Manhã da Renascença.

“Fizemos um levantamento ao nível do país e perguntámos aos nossos consumidores, aos clientes, aos portugueses, que sugestões tinham para poderem poupar mais água. E algumas das sugestões foram nesse sentido: digam-nos quanto estamos a gastar em litros”, revela José Sardinha.

“De facto, isto tocou-nos a campainha e achámos que podíamos corresponder a este pedido dos portugueses”, acrescenta, dizendo que a alteração virá já na próxima fatura, sobretudo no caso dos consumidores que “estão a dar já as leituras”.

A medida torna mais fácil fazer comparações, além dar uma noção mais real do que se está a consumir, permitindo fazer poupanças.

“Por exemplo, uma pessoa, quando está a lavar os dentes, se não fechar a torneira gasta cerca de 14 litros. 14 litros por lavagem de dentes. Se fechar a torneira, poupa 13 litros. É muita água”, indica José Sardinha.

O presidente da EPAL reconhece que “as pessoas estão muito mais preocupadas” com o consumo e que “procuram soluções para gastarem menos”.

“Em Lisboa, [cada família gasta] cerca de oito mil litros, o que corresponde a um consumo médio diário de 149 litros por pessoa e por dia”, refere ainda.

A EPAL é responsável pelo abastecimento de água a cerca de três milhões de pessoas de 35 municípios na área da Grande Lisboa.

Na Manhã da Renascença, o presidente da empresa garante ainda que a EPAL faz monitorizações constantes das suas fontes de captação e que as análises não mostram quaisquer alterações.

“Nós monitorizamos continuamente as nossas fontes de água, desde logo Castelo de Bode e também o Tejo. No que respeita a Castelo de Bode, não assinalámos rigorosamente alterações nenhumas e, no que respeita ao Tejo, as coisas também estão controladas. Houve um evento conhecido de todos, em Vila Velha de Ródão, mas que foi devidamente controlado”, assegura.

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