19 dez, 2018 • André Rodrigues , Paulo Teixeira (sonorização)
Se olhar à sua volta vai ver as luzes que dão outra cor e, já agora, outro calor a esta quadra que, ao contrário do que acontece noutras zonas do globo, é vivida a baixa temperatura. Seria para nós tão estranho termos Natal na praia como para os brasileiros seria atípico vestir camadas e camadas de roupa para resistir ao frio.
Mas há elementos decorativos universais: o pinheiro é, seguramente, a mais transversal a todas as regiões do mundo. Para nós, ele simboliza a gratidão pelo nascimento da vida que traz esperança, paz e alegria. Ou não fossem esses os votos que multiplicamos pelos nossos familiares e amigos.
E os pinheiros estão em todo o lado. Basta olhar para as praças de muitas cidades. São naturais ou, então, são estruturas metálicas em forma de pinheiro para dar luz a quem passa.
O seu pinheiro de Natal é natural ou artificial? Tem noção de qual é o pinheiro de Natal mais amigo do ambiente? O mesmo é dizer, qual das duas espécies emite mais CO2 para a atmosfera?
Um estudo feito em 2009 por uma consultora canadiana pode dar uma ajuda na escolha, principalmente para quem ainda não montou o pinheiro lá em casa. Analisado todo o ciclo de vida de árvores de Natal, conclui-se que as naturais geram 3,1 quilos de gases com efeito de estufa no espaço de um ano. E as artificiais produzem 8,1 quilos de emissões poluentes.
Só que, muitas vezes, para ir buscar o pinheiro natural temos de pegar no carro. E acima dos 16 quilómetros de distância percorridos num veículo a gasóleo, lá se vão os ganhos ambientais e mais vale comprar um pinheiro artificial para durar, pelo menos, seis anos.
É feito de plástico, está carregadinho de produtos químicos que nem é bom pensar, mas dura e dura e dura. E enquanto dura, não se compra outra. Nem se abatem pinheiros, nem é preciso pegar no carro para ir buscá-los ao horto, etc. etc. etc.
Se ainda não fez a sua árvore, não perca tempo. Ilumine estes dias que nos levam até ao acontecimento maior e ao final de um ano que é, afinal, o início de outro. E o renovar de uma esperança, não deixe que ela se apague.