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Casa Comum - Onda de greves - 12/12/2018

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Onda de greves

12 dez, 2018


O ataque num mercado de Natal na cidade francesa de Estrasburgo; a moção de censura à primeira-ministra britânica, Theresa May; a onda de greves em Portugal e o braço de ferro entre Liga dos Bombeiros e o Governo foram temas em destaque no Casa Comum desta quarta-feira, com Fernando Medina e Paulo Rangel.

Em França viveram-se momentos de tensão por causa do ataque da última noite num mercado de Natal em Estrasburgo e o eurodeputado Paulo Rangel descreve os momentos vividos na cidade. A preocupação com a multiplicação deste tipo de ataques terroristas tem vindo a aumentar entre os cidadãos europeus. Fernando Medina, questionado sobre se acha que há alguma descompressão por parte das forças policiais, não concorda e diz que "nós é que já nos habituámos a ver tanta força policial que já nem reparamos, nem achamos estranho".

Processo do Brexit continua a surpreender

Paulo Rangel acha que já se esperava que a ala mais anti-europeia do Partido Conservador (que existe desde os tempos de Tatcher) fizesse uma espécie de uma moção de censura à líder do partido. May tinha a votação marcada para ontem (já depois de ter adiado e ter ido a Bruxelas renegociar), mas resoveu adiá-lo porque, aquilo que se dizia nos bastidors de Bruxelas é que perderia no primeiro voto, mas depois haveria uma reinterpetação e iria ganhar no início de Janeiro. Mas, segundo o eurodeputado do PSD, "nesta segumnda-feira, quando percebeu que ia perder por muitos votos, compreendeu que ia ter uma moção de censura interna e iria cair. Então resolveu suspender o voto, não fez o primeiro voto, mas conseguiu as declarações antes para ver se tinha uma vitória no segundo voto". May, basicamente queria ter "um voto de confiança do próprio partido, para que os Conservadores não a pudessem contestar durante o próximo ano".

Fernando Medina esteve no´último fim-de-semana com o Congresso dos Socialustas eurppesu em lisboa, e tem outra visão: "Das conversas que tive, há um sentimento forte de que não haja Brexit e deixar as portas abertas para aquilo que Londres possa reconsiderar relativamente ao Artigo 50". O socialista diz que a situação é "caótica" porque "se todos os cenários são possíveis", quer dizer que "pode acontecer tudo" e a incerteza é o pior que pode acontecer.

Este conteúdo é feito no âmbito da parceria Renascença/Euranet Plus – Rede Europeia de Rádios. Veja todos os conteúdos Renascença/Euranet Plus

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