04 dez, 2018
E, como diria o sempre eterno Herman José, “não havia necessidade”.
A primeira prova de fogo aconteceu na Luz. E aí, para o trio Benfica-Vieira-Vitória, fez-se luz.
A uma primeira parte entediante frente ao bem organizado Feirense, seguiu-se um segundo tempo arrasador. E a cavalgada encarnada produziu quatro golos, o primeiro dos quais após notável execução de Jonas, e abriu espaço a uma aparente reconciliação entre os “irmãos desavindos”.
O futuro de Rui Vitória não se esgotou assim no fim-de-semana, contrariando alguns prognósticos, ficando até a ideia de que o prazo de dúvida a seu respeito poderá beneficiar de um dilatado prolongamento.
No estádio do Bessa, e no sempre quente derby da Invicta, tivemos mais emoção que qualidade. Desde logo, de todos os agentes do jogo, a começar pela equipa de arbitragem.
Ganhou quem mais procurou o golo, que viria a conseguir quando já começavam a ser corridos os taipais. Depois, o que aconteceu para além da festa inteiramente justificada merece ir para o caixote do lixo da história. É que o futebol português, comprovadamente adulto, merece muito mais do que isto.
E no Estádio dos Arcos, os leões foram capazes de contrariar os mais cépticos.
Vitória indiscutível, expressa em números claros, e sinais de que as coisas estão a mudar para as bandas de Alvalade, ainda que uma pequena minoria continue a preferir andar de mãos dadas com a mentira.
Como ficou demonstrado ontem à noite, não vai ser fácil ganhar ao Rio Ave em Vila do Conde. De resto esta foi mesmo a primeira derrota consentida por aquela equipa nortenha no seu próprio recinto.
Mas o Sporting Clube de Portugal confirmou melhorias, tendo marcador treze golos em pouco mais de uma semana. E, também importante, ocupa o segundo lugar, a dois pontos do comandante da tabela, o Futebol Clube do Porto.