30/11/2018
“Entre a literatura egípcia há textos muito mais expressivos do que o Livro dos Mortos, que nem era livro, nem era para mortos.
Entre os 192 capítulos destaco só o capítulo 125 que trata da confissão negativa, ou seja, o que é que o morto dizia no tribunal de Osíris? Dizia: eu não matei, eu não roubei, etc.
De tudo o que os egípcios criaram esta ideia para mim é notável – a ideia do julgamento dos mortos que outras religiões depois irão aproveitar – porque há aqui uma certa democratização da morte e todos são responsabilizados pelos seus actos… desde o mais poderoso faraó até ao mais humilde dos escribas”.
Luís Araújo
(Novo livro: Os Grandes Mistérios do Antigo Egipto)