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Jacinto Lucas Pires-Henrique Raposo
Um escritor, dramaturgo e cineasta e um “proletário do teclado” e cronista. Discordam profundamente na maior parte dos temas.
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Jacinto Lucas Pires-Henrique Raposo - Reformas antecipadas - 22/10/2018

Henrique Raposo

Sustentabilidade da Segurança Social "é o maior elefante na sala"

22 out, 2018


Em causa está o novo regime de acesso às reformas antecipadas.

O comentador da Renascença Henrique Raposo considera que a sustentabilidade da Segurança Social "é o maior elefante na sala" que o Estado português tem para resolver.

Raposo falava sobre o assunto a propósito da polémica em torno das diferenças de penalização para as carreiras mais longas. O Governo alterou as regras permitindo que os trabalhadores que tenham 60 anos de idade e 40 de descontos possam reformar-se antecipadamente com menos penalizações.

Já Jacinto Lucas Pires criticou a expressão usada pelo secretário geral da UGT. Arménio Carlos criticou alumas disparidades que a proposta do Governo apresenta. Se o "governo se atrever a tratar de forma desigual um trabalhador que faça 61 anos e cumpra 40 anos e tiver de gramar até aos 66 anos, nós vamos para a rua e vamos dizer ‘Não, não é aceitável’”, disse. o sindicalista.

Lucas Pires considera que o verbo "gramar" não é adequado, uma vez que o trabalho deve ser uma forma de realização e não apenas um forma de rendimento, defendeu o comentador.

Comentários
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  • pisco
    23 out, 2018 lisboa 23:18
    Isto anda tudo doido as reformas deveriam estar de acordo com a penosidade tambem.Uma profissao de risco,lesiva para a saude deveria ter reforma precoce.O q acontece aos pilotos,condutores profissionais e individuos com mais de 70 anos têm todos regras diferentes na revalidaçao ou nao da carta de conduçao.Entao porque reformas só por idade?Alem do mais os licenciados atingem o fim do ensino acima dos 20 anos portanto sao penalizados por se diferenciar.É uma questao sensivel e complexa que deve ser tratada com gente conhecedora e super-inteligente.Haverá disso ?As oscilaçoes constantes das governanças nao parecem incomodar certos eleitores mas é bom que votem tendo em vista o presente e futuro do País e nao por clubite.As clubites e com 50% de abestençoes deram como pr´mio tres bancarrotas do PS e os votos mais á esquerda impedem crescimento económico para manter Pais pobre e controlável.