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«Tudo me fala de Deus, a criação e as criaturas que me rodeiam, mas na solidão do meu coração, encontro-O em todos os momentos.»
Estas palavras, escritas por uma carmelita descalça, no século passado, são de uma clareza e de uma profundidade que quase me fez estremecer.
Sei a oração é uma procura de Deus nas nossas vidas. Pode ser diária, pode acontecer de vez em quando; pode ser silenciosa ou ruidosa, solitária ou partilhada. Pode ser contemplativa ou activa.
Mas o que me surpreendeu foi a determinação destas palavras: “na solidão do meu coração, encontro-O em todos os momentos.”
O que seria, se todos nós conseguíssemos esta certeza da Tua presença, numa oferta inesgotável de amor, sem tempo, nem limites, nem condições…? Ajuda-me Jesus, a não ter medo da solidão do meu coração.
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