29 jun, 2018 • André Rodrigues José Luís Moreira (sonorização)
Este sábado temos um Portugal - Uruguai para o mundial de futebol. É apenas o terceiro encontro entre estas duas seleções, com vantagem para Portugal: 3-0 no Mundial de 1966 e 1-1 na taça da independência do Brasil em 1972.
Memórias de outros tempos que marcaram uma das transições geracionais na seleção portuguesa. Mas chega de falar de passado, até porque enterrámos o fantasma de Saltillo ao vencer Marrocos.
Estamos nos oitavos-de-final e ninguém pode ter 100% de certezas sobre qual será o desfecho. Fernando Santos já disse que vai ser um grande jogo e que Portugal vai ganhar. O que o selecionador ainda não disse foi se só regressa a casa no dia seguinte à final.
Mas como é que as duas equipas chegam ao "mata-mata" de Sochi?
Portugal: três jogos, 2.º lugar, cinco pontos. Uma vitória e dois empates. Cinco golos marcados (quatro de Cristiano Ronaldo, um de Quaresma) e quatro golos sofridos. Saldo: um golo positivo.
Uruguai: três jogos, 1.º lugar, nove pontos. Três vitórias, cinco golos marcados, zero sofridos. Saldo: cinco golos positivos.
Se for pelos números da primeira fase, a coisa parece difícil. Mas "pouco importa, pouco importa" se for futebol feio e passagem aos quartos-de-final.
Já agora em março de 2015, as seleções sub-20 de Portugal e do Uruguai encontraram-se no estádio Sérgio Conceição, em Taveiro. Portugal venceu por 3-0 com hat trick de André Silva, o camisa 9 que Fernando Santos poderá levar a jogo na arena de Sochi.
Premonição ou não, mas lá que dava jeito, lá isso dava. Nem que fosse só um golo.