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EUA. Flórida sobe idade para venda de armas

10 mar, 2018


Passa a ser obrigatório ter, pelo menos, 21 anos. No entanto, não passou a proibição de venda de armas automáticas.

O governador da Flórida, Rick Scott, assinou legislação que restringe o acesso a armas para os 21 anos, acentuando a divergência com o lóbi que as defende, no seguimento do massacre no liceu de Parkland.

Rodeado por familiares dos 17 mortos no tiroteio ocorrido há três semanas, este governador republicano afirmou que a nova legislação equilibra "os direitos individuais com a necessidade de segurança pública".

O lóbi das armas, organizado na Associação Nacional da Espingarda (NRA, na sigla em Inglês), já reagiu a anunciou que apresentou uma queixa judicial contra a elevação da idade mínima para comprar armas.

"É um exemplo para o país inteiro que o governo possa e tenha andado depressa", disse Scott, cujo estado tem sido dirigido por republicanos amigos das armas nos últimos 20 anos.

Tony Montalto, cuja filha Gina foi morta no tiroteio, leu uma declaração dos familiares das vítimas, onde disseram: "Quando se trata de prevenir atos de violência escolar horrível, este é o princípio do caminho. Pagámos um preço terrível por este progresso".

A legislação também cria um programa voluntário que capacita alguns professores e outros empregados das escolas a terem armas, uma proposta defendida pelo Presidente Donald Trump.

No entanto, não passou a proibição de venda de armas de assalto, como pretendido pelos sobreviventes do tiroteio.

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